Vivemos um mundo onde a primeira pessoa do singular predomina. E assim começam as guerras. Não falo de guerras com armas, mortos e feridos, mas da guerra oral e escrita. Pessoas que não gostam de um determinado programa, filme, seriado ou qualquer outro assunto que esteja nas paradas de sucesso, começam a fazer árduas críticas e consequentemente os fãs mais fiéis começam a responder como se fosse um insulto à mãe deles.
Há poucos dias deu-se início a mais uma dessas guerras, o Big Brother Brasil. Particularmente nunca tive paciência para assistir esse programa, logo não tenho condições de falar se é bom ou ruim. Mas eis que surge sempre alguém falando que é falta de cultura, que acontece isso, que acontece aquilo. Pensem bem, esse indivíduo é realmente quem leva audiência ao programa ele é o verdadeiro fã. E não aqueles que ao lerem todas essas acusações defendem com unhas e dentes causando um alvoroço total nas redes sociais e nas conversas de roda.
O problema é que chegamos em um nível de egoísmo muito alto e esquecemos que as pessoas são diferentes. E são essas diferenças fazem o mundo girar, que faz que não sejamos maquinas feitas em série e passamos a ser seres pensantes. E quase parafraseando Raul Seixas, faça o que tu queres dentro da lei.
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