Tinha uma época que a internet estava começando e que apareceu vários tipos de jogos gratuitos. E eu fui nessa onda de querer sempre jogar mais e mais. Tinha jogos que eu não gosto nem de lembrar que existiram. Agora tem um que ficou guardado na minha memória e o nome dele é STREET CHAVES!
Caso você seja um pobre coitado que não jogou Street Chaves e não teve este jogo como um estandarte cultural gamer absoluto, permita-me antes de mais nada lamentar pela sua infância ou adolescência perdida. Você ainda pode baixar o jogo hoje e jogar, mas definitivamente não é a mesma coisa.
Para os desavisados que não tinham um blog como o lagarta de limão para trazer-lhes as boas novas gamísticas (como por exemplo este neologismo que acabo de usar), explico: Street Chaves foi um marco gamer nacional. Trata-se de um jogo de luta estrelando ninguém menos que a trupe da vila mexicana mais amada do mundo. Sim, eu arrisco mesmo dizer “do mundo”. Você sequer conhece outra vila mexicana? Locação de novela nem conta, e a escola de Carrossel não era uma vila.
A reprodução das fases não é lá o que podemos chamar de “fotorrealista”, mas eu acredito que a tosquice faz parte do charme. Tratando-se de um jogo baseado num seriado que foi pioneiro na arte do chroma key porco, acho que a tosquice gráfica é até apropriada.
Esse é realmente o charme de Street Chaves. Não é nem tanto o fator novelty “olha, alguém fez um jogo do Chaves!”. É finalmente ver o Seu Madruga dizendo “Senhor Barriga, eu não apenas não lhe pagarei o aluguel, como também enfiarei alguns hadoukens na sua cara pela encheção de saco constante”.
E pra completar o pacote da experiência, a trilha sonora é composta das músicas clássicas do seriado. Lembra de “Tchuim Tchuim Tchum Claim“? Então. Imagine-se encarnando o Godines e sentando a porrada no Professor Girafales ao som desta canção, bem no meio da sala de aula.
Para baixar o jogo segue o link:
Massa!
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